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Entenda o que é economia colaborativa e saiba por que é uma tendência

Em 2011, a Revista Time indicou que a economia colaborativa estaria entre as 10 ideias que transformariam o mundo — e ela vem acontecendo com enorme rapidez, em diversas comunidades.

Mas o que seria a economia colaborativa? É uma nova forma de consumo que engloba vários tipos de negócios, nos quais o modelo de compra e venda de serviços e produtos têm como base o aluguel, a troca, o compartilhamento e a reutilização.

Essa tendência já faz parte do nosso dia a dia. Por isso, neste post, você verá exemplos práticos de onde isso acontece e como essa economia pode ser uma alternativa para empreendedores. Acompanhe!

Como a economia colaborativa virou tendência

Com a virada do século XX, é possível observar uma intensa popularização de modelos de negócios fundados em princípios de consumo colaborativo.

Impulsionados, em especial, pelos questionamentos sobre a sustentabilidade dos então padrões de consumo, agora eles se voltam ao avanço da tecnologia e ao ciberespaço com a ampliação do acesso e do uso das redes sociais — inseridas cada vez mais na vida do consumidor.

Aliada às constantes crises financeiras, que promoveram uma verdadeira desilusão para com as instituições voltadas ao mercado, essa nova economia vinga e encontra muitos adeptos.

Liderada por jovens que buscam o caminho em direção a uma forma diferente de consumo — preferindo alugar, emprestar e, até mesmo, compartilhar bens em vez de comprá-los —, a economia colaborativa tem motivado o surgimento de centenas de empresas com a mesma filosofia.

A economia colaborativa pode ser definida como um modelo econômico — baseado em P2P (peer-to-peer) — de aquisição, fornecimento ou compartilhamento de acesso a bens e serviços, facilitado por uma plataforma online baseada na comunidade. Em outras palavras, os serviços são fornecidos e compartilhados entre particulares, e não entre uma empresa e um indivíduo.

Para que você entenda onde estão esses modelos, veja, a seguir, uma lista das empresas que atuam na economia colaborativa.

De que forma consumimos a economia colaborativa

É possível ver o modelo de economia colaborativa na ascensão de grandes empresas. Um exemplo é o Airbnb, que permite que as pessoas aluguem suas casas para os viajantes. Há um elemento ambiental nesse mercado, pois dividir e alugar coisas e serviços significa produzir e desperdiçar menos recursos, o que é bom para o planeta e ainda melhor para a autoimagem do negócio.

Apesar de bem-sucedidas, essas empresas são, essencialmente, atualizações da era da Internet de antigas companhias. O Uber, por exemplo, foi inspirado no aluguel de carros, mas está adicionando valor substancial e mensurável à vida das pessoas.

O modelo do Uber tem uma contribuição positiva para a economia nacional e em níveis locais. É possível notar a dinamicidade do ecossistema, pois os usuários contam com muitas opções interconectadas. Ao mesmo tempo, quando os motoristas optam pelo aplicativo, também estão escolhendo as prioridades de estilo de vida.

Já o Freecycle é um exemplo não só de economia colaborativa, mas também um movimento popular e sem fins lucrativos. Nele, temos pessoas que estão dando ou recebendo coisas em suas próprias cidades e bairros. A pegada ambiental está na reutilização e em manter coisas ainda boas para o consumo fora dos aterros. 

Outra forma de economia colaborativa é o Kickstarter — uma das maiores plataformas de financiamento do mundo para projetos criativos. Além dele, temos, também, outro projeto colaborativo — dessa vez, de enciclopédia universal. Afinal, quem nunca se deparou buscando conteúdos ou contribuindo com informações para a Wikipedia

O Mercado Livre é mais uma das economias colaborativas que compra e vende artigos novos ou usados. Nessa mesma proposta, temos o Enjoei, especializado em moda e roupas.

O verdadeiro espírito inovador do consumo colaborativo pode ser encontrado em diversas empresas, mas o benefício real acaba sendo o social. Em uma época em que as famílias estão dispersas e podemos não conhecer as pessoas na rua, compartilhar coisas — mesmo que seja com estranhos que acabamos de conhecer online — permite a criação de conexões significativas. 

Um pesquisador descobriu que as pessoas recebem um pico do agradável neurotransmissor oxitocina quando lhes são confiadas as mercadorias de outros. Essa é a beleza de uma sociedade colaborativa, e talvez a razão pela qual possa ser mais duradoura do que aquela baseada na propriedade.

Como os coworkings se tornaram espaços colaborativos

Da mesma forma, o coworking e a economia colaborativa revolucionaram o cenário imobiliário. Os escritórios tradicionais estão sendo substituídos por ambientes compartilhados, igualmente populares, e espaços virtuais de trabalho. 

Os espaços virtuais pressupõem uma comunidade online de funcionários remotos, que podem compartilhar ideias, aprender uns com os outros e colaborar virtualmente, interagindo com suas câmeras.

Ambas as opções fomentam as interações sociais, assim como trocas de conhecimentos e ideias, que podem fornecer mais do que uma mera partilha de espaços de trabalho, mas de empreendedorismo ou de incubação. 

Assim, os espaços de coworking estimulam a descoberta de parceiros para equipes, projetos e empreendedorismo. 

Nova forma de trabalho 

Outro fator por trás da demanda de espaços compartilhados é o aumento do número de trabalhadores remotos. Com o avanço das tecnologias, formas flexíveis de trabalho se tornaram populares.

À medida que o número de profissionais autônomos e nômades digitais aumenta — e a mercadoria das operações de negócios evolui —, a demanda por escritórios baratos e flexíveis passou a ser uma realidade.

Obviamente, as empresas voltadas para a economia colaborativa precisam enfrentar alguns empecilhos, como a incerteza regulatória em alguns casos. Porém, uma coisa é clara: elas estão aqui para ficar!

Atualmente, pessoas em todo o mundo compartilham não apenas o espaço em seus apartamentos ou em seus carros, sempre que podem. Agora, há plataformas onde qualquer coisa pode ser alugada, de equipamento de construção, utensílios domésticos e berços, até espaços de armazenamento e lugares de estacionamento. 

Como vimos, a economia colaborativa desenvolve o conceito de que qualquer coisa pode ser compartilhada. Dessa forma, altera-se não só o modo como consumimos produtos e serviços, mas também a forma como trabalhamos e interagimos socialmente.

Se você gostou de saber mais sobre a economia colaborativa, aproveite para aprender como ampliar a sua empresa por meio de ​4 formas eficientes para captar investimentos para startups!

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